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ENTRADA NA LIVRARIA LELLO

Livraria Lello sugere…

"A Criação do Mundo", de Miguel Torga e "Tono-Bungay", de H. G. Wells são as sugestões dos livreiros da Livraria Lello para este mês

O mês de agosto é, para muitos, sinónimo de férias de verão. Aproveite esta altura do ano para colocar as leituras em dia ou para descobrir novos companheiros literários com as sugestões da Livraria Lello.

A Criação do Mundo, de Miguel Torga e Tono-Bungay, de H. G. Wells, são as obras que os Livreiros da Livraria Mais Bonita do Mundo aconselham a que leve consigo na sua mala de viagem. 

A Criação do Mundo, Miguel Torga

Em A Criação do Mundo, Miguel Torga, que foi o primeiro escritor a receber o Prémio Camões, narra as principais recordações da sua vida. O relato começa na sua infância, passada nas paisagens de Trás-os-Montes, e estende-se até às rebeliões contra o Estado Novo, não esquecendo a sua primeira viagem pela Europa dominada pelo fascismo, o encontro em Paris com exilados políticos, a Guerra Civil Espanhola e a sua experiência nas cadeias de Salazar.

Este romance autobiográfico foi escrito na mocidade do autor e é já considerado um clássico da literatura portuguesa contemporânea.  Segundo o próprio autor, o livro é “imprevisível na trama e no rumo, só o tempo lhe podia dar corpo e remate, traçando-lhe o enredo e marcando-lhe a duração.»


Tono-Bungay, H. G. Wells

Tono-Bungay é o nome de um elixir que tem tanto de milagroso como de verdadeiro. O protagonista, George Ponderevo, é chamado a gerir o negócio que resultou da vigarice do seu tio, um excêntrico proprietário de uma farmácia ao estilo boticário. Inicialmente, o personagem assume o cargo com notório desconforto, mas, à medida que o negócio cresce e os investidores se multiplicam, a sua integridade moral e ética desvanece.

Esta presciente sátira social, considerada por muitos como a obra-prima de H. G. Wells, usa a sociedade inglesa do início do século XX para uma crítica dura ao capitalismo, ao sistema de classes e à esterilidade da publicidade.

No romance, as memórias de George Ponderevo servem quase como uma autobiografia ficcionada do próprio autor, que é reconhecido como um dos pais da literatura de ficção científica.